Os anjos vêm ao mundo ao ouvir as orações dos homens. E a oração tanto é o pedido explícito dirigido ao alto, quanto a meditação, ou até o esforço sincero por vencer um obstáculo, uma dificuldade interior. O intuito é de crescer e ser melhor.
O anjo se aproxima e vendo a dedicação honesta, o sofrimento causado pela dor do esforço, se compadece. E colocando sua mão sobre a mão daquele que empreende uma luta interior, o impulsiona. O anjo agrega sua força à força do buscador e, neste momento, é como sentir uma breve epifania, um êxtase dado pela revelação.
A bênção concedida pelo nosso esforço, pela nossa oração, nos faz ver além do obstáculo, nos projeta ao futuro e abre uma nova compreensão… A compreensão do porque não estamos conseguindo avançar. Tudo se torna claro e muito mais suave. É como se o nosso desejo de elevação, literalmente, plasmasse asas em nossas costas.
Todavia, devemos lembrar que o esforço é como uma oração um pedido por elevação. Da mesma forma, a reclamação e o praguejar funcionam como um sinal de que ainda não entendemos e precisamos de mais elementos. É como se disséssemos: não estou entendendo a mensagem, me explique melhor. Assim, uma nova onda de eventos semelhantes podem vir em nossa direção. Isso pode nos ajudar a silenciar ou dar o efeito contrário, aumentar nossa reclamação.
Entretanto, não basta ouvir (ou ler) isto e parar de reclamar, com a intenção de que isto, esta ação, poderá ganhar bênçãos. É preciso ter alcançado este SABER e conseguir, de fato, silenciar a reclamação.
Devemos ter a intenção de realmente nos elevar (intenção e ação condizente) não parar de reclamar para receber a visita do Anjo, nem com a intenção de experimentar o êxtase, ou alcançar o que quer que esteja do outro lado da barreira (de nossa dificuldade). Devemos chegar a intenção pura de querermos ser uma pessoa melhor, abandonando o que quer que seja preciso para isto…
A imagem acima ilustra a história do livro de Tobias, na Bíblia.
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