A meditação é como um chamado. Um chamado sublime. É como se uma melodia tocada no plano superior, atravessasse o véu que separa os mundos. A música é ouvida primeiro pelo nosso corpo espiritual. Depois emoção, pensamento e corpo físico vão sendo, paulatinamente, tocados e voltam sua atenção para a melodia. Até que todos vão se sentindo preenchidos pelo som, que nos dá sentido, propósito e discernimento. Tudo parece claro.
O problema é que assim que nos distraímos, sintonizamos em outras músicas deste plano. E esquecemos esse momento, que na maioria das vezes fica apenas como uma lembrança distante, repetidamente abafada pelas necessidades diárias. Contudo, através da meditação constante, a constância é importante aí, e da oração, vamos conseguindo entrar nesse estado onde experimentamos o sublime com mais frequência.
Vale ressaltar que o estado meditativo também é um estado de concentração. Na verdade, é preciso aprender a concentrar para meditar. Concentrar seria reunir nossas partes (corpo, mente, emoção, ego) para juntos fazerem algo que elegemos como importante. É pensar, sentir e agir em conjunto.
Para mim a concentração se dá quando essas três partes se juntam. Todavia, unindo a esses três o espiritual, alcançamos o nível meditativo, e nele, a oportunidade de insights e de sermos preenchidos pela Luz.
O Eremita nos ensina que devemos aprender a estarmos concentrados e em meditação em cada passo que damos na vida. A todo instante, desde o momento em que acordamos até a hora de dormir. Comer, respirar, andar, tudo pode fazer parte da meditação.
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