Toda vez que vamos nos alimentar, devemos buscar fazer um ato de gratidão. Agradecer a Terra por permitir que o grão morra em seu solo e nasça enquanto semente, broto, planta e fruto. Agradecer aos agricultores que cultivam a terra, aos que colhem. Agradecer a todos que de alguma forma proporcionam que o alimento chegue até nossa casa. Agradecer poder ter o alimento e meios de prepará-lo. Agradecer a força e a boa vontade daquele que o preparou e o prepara a cada dia.
Não devemos escrever dos animais e as plantas que servirão de alimento. Agradecer ao animal ou a planta que foi sacrificada para que pudéssemos nos alimentar dele. Que esse ser possa viver de alguma forma dentro de nós. E que nós possamos nos comprometer que seu sacrifício não será em vão, ele poderá evoluir conosco. E isso significa que nos comprometemos com ele que iremos continuar evoluindo.
Dentro da intenção desses agradecimentos, devemos colocar também o desejo que todos que em algum lugar do mundo passam fome possam receber também o alimento e um pouco da energia que esse alimento nos dará.
Essa é uma oração que deve ser feita como um rito diário, em todas as refeições. Uma prática silenciosa, rápida e profunda. É um ato de conexão, entrega e reconhecimento que estamos todos unidos. Somos todos um e interdependentes. É um ato de profundo agradecimento pela benevolência do Criador.
Isso também é o arcano da Imperatriz.
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